quarta-feira, julho 08, 2009

Aca Douro - Pioneiros 71

Acampamento de secção na Folgosa, Régua 2 a 5/7/2009

Tudo começou no dia 2 de Julho de 2009, quando as 9 horas da manha, Diogo Alberto, Joana Catarina, Ozão, Carla, Raquel Martins, Pedrão e Manel se reúnem na estação de metro de João de Deus, com o intuito de rumarem à estação de S.Bento, onde o Dória e o Henrique já se encontravam.


O objectivo? RÉGUA!



Para isso tivemos que apanhar o comboio das 9.30 para Caíde, onde saímos e após um breve descanso mudamos para um belo comboio para percorrermos a linha do douro rumo à Régua.
Durante a viagem deu para tudo desde apreciar a vista, até realizar um concurso para ver quem eram os primeiras a apanhar folhas das árvores do comboio em andamento. E ate para ficarmos presos no comboio!





Chegados a Régua ao 12.01, tínhamos um logo caminho pela frente, mas visto que o calor era forte, decidimos ir procurar um bom sítio para almoçar. Na margem do Douro, piquenicamos, após a refeição começamos a pensar que os 15km talvez pudessem ser substituídos por uma boleia!




Após um breve instante, entramos em contacto com o chefe do agrupamento da Régua, que nos disponibilizou a carrinha do seu agrupamento e um caminheiro, de seu nome Fábio, (que em reunião com o Henrique, acabou por nos proporcionar alguma boa disposição). Tenho a dizer que a certa altura “foram chungas para o moço”!


Assim sendo chegamos à Quinta do Porto, o local do acampamento, por volta das 3 horas, o que nos proporcionou um bela tarde, pois depois de montarmos o campo, seguimos para um dos tanques da quinta, que por especial atenção tinha sido cheio na véspera com agua do rio!
No tanque para alem de nos refrescarmos, jogamos rugby aquático, que foi abandonado pela excessiva violência, passando para a ginástica artística (onde o Diogo de decidiu agredir a Raquel xD) e acabamos a tarde com uns jogos de confiança aquáticos, que também pode ser visto como um tratamento cutâneo ao tronco com lodo!

Por volta das cinco e meia o jovem Ricardo, (que ficara retido na sua terra natal devido a negócios que não nos revelou) chegou a Folgosa, local aonde foi recebido pelo Raquel e pelo Dória que o escoltaram ao acampamento





Nessa noite jantamos, um agradável strogonoff, cozinhado pelo Diogo e pela Raquel, após a agradável refeição, seguiu-se um party&company escutista, ganho pela equipa que resultou da fusão de carrapato e gnu.

Já na sexta-feira, porventura devido a tranquilidade que a quinta do Porto, nos proporcionou só acordamos pouco antes das dez da manha, tomamos o pequeno-almoço tardiamente e só depois é que as três equipas lançaram mãos à obra e alguns mesmo até ao projecto, começando a tratar das jangadas, enquanto uns tais de Manel e Joana, confeccionavam, um delicioso e abundante repasto!


É de referir que a engenharia naval foi interrompida, porque O TACHO já estava na mesa.
Após o almoço o chefe de cozinha retira-se para o seu merecido descanso e para dormir o seu sono dos justos e inocentes!






As quatro horas a equipa gambuzino lança a sua jangada ao tanque para testes, confirma-se que o projecto é brilhante, faltando apenas ajustes técnicos!




Seguidamente a equipa carrapato lança a sua pequena, mas engenhosa jangada, mas devido a problemas de estabilização o projecto não é concluído.





Carrapato e Gambuzino juntam esforços e com algumas técnicas e saberes oriundos da carrapato, melhora-se a jangada da equipa gambuzino, obtendo-se um resultado impecável!
Por fim a Gnu lança a sua embarcação de início a medo, mas esta vem a mostrar-se a jangada que apesar de não ter o génio da jangada conjunta, acaba por ser a mais eficaz! E a vencedora do concurso de jangadas!






Nessa noite houve oportunidade de nos deliciarmos com um divinal bacalhau à brás, novamente elaborado por um tal de Manel que infelizmente, nos de a sensação de ser “nouvelle cuisine”, devido as parcas quantidades que consumimos! Enquanto decorreu a preparação do jantar, o Diogo e a Joana, preparam com brilhantismo umas interessantes sandes de atum e ovo!


Após o jantar dedicamo-nos a algumas cantorias, mas não nos alongamos, pois no dia seguinte íamos arrancar as 6h30, para aquilo que esperávamos ser um raid puxado…

Assim sendo sábado, as 7h da manha, os valorosos pioneiros do 676, arrancam rumo a Vila Seca! Começam com um subida por um atalho pelo meio das vinhas da quinta do Porto.
Mas desde cedo que se percebeu que este raid começava a ser para tenrinhos, veja-se só a alegria e boa disposição dos jovens pioneiros!




Rapidamente chegamos ao Marmelal, depois a Vila Seca, visto que ainda era bastante cedo rumamos a Santo Adrião, aonde alguns visitaram o café local!










Durante o caminho até Santo Adrião, tivemos ao nosso dispor todo o tipo de fruta, desde cerejas, figos, ameixas, nêsperas... tendo o momento gastronómico culminado numa ida à beira rio para momentos prazerozos para os quais contribuíram folhas de videira aveludadas…
É também importante referir que no caminho até Santo Adrião a Raquel por motivos de vingança, se envolve numa luta feroz com o Diogo, da qual o Diogo sai neste estado…




Por volta do meio-dia saímos de Santo Adrião para irmos almoçar à beira do rio Tedo, conseguimos um belo local a beira de uma ponte meia improvisada, mas que nos julgamos ser a ponte que nos vinha indicada na carta militar ao nosso dispor, este erro levou-nos a situação drástica que depois de percebermos que aquele local não encaixava com a informação da carta, decidimos acabar com a tenrice do raid, e é que nem mais nem menos à Harison Ford, decidimos fazer o percurso rio adentro com as botas na mão!



Escusado será dizer que quando foi avistada uma cobra d’agua no Rio, os pioneiros mantiveram o seu impecável estado de espírito e a situação não passou de mais um bonito episódio.

Após decidirmos sair do Rio, apercebemo-nos que finalmente chegamos à almejada ponte, e tentamos seguir pela margem direita do rio, mas depois de nos depararmos com um cadáver de uma lontra e com pastores alemães em fúria, decidimos, na melhor decisão do acampamento atravessar o rio e escalar em corta mato a encosta adjacente à bem dita Quinta de Nápoles!!!
Chegando à entrada da quinta, Pedrão, Manelão, Henriqão e Dorão, seguem para o interior da quinta, com o intuito de abastecer os cantis e fazer alguma prospecção…
Ao comunicar o evento que tinha decorrido na quinta à Raquel e a Joana, elas sacam da sua GIRL POWER e da latosa, e seguimos para pedinchar comida, aventura esta que acaba com quatro pioneiros numa das melhores cozinhas do país a atascar a pança!
É nos doado simplesmente um tabuleiro de lombo assado com batatas, um caixa de chouriço assado, um bolo, um caixa de bola e salgadinhos, um sumo, uma coca cola, uma garrafa de agua e uma garrafa de vinho da casa!!!! Tudo isto apenas em troca do nosso compromisso de no dia seguinte devolvermos o tabuleiro!






Para quem não sabia, passa a saber, pois existem muito boas maneiras de conquistar um lugarzinho no céu…
Por fim depois de nos banquetearmos em frente ao portão da quinta de Nápoles, arrancamos rumo à bela Quinta do Porto.




Ao chegar, seguimos para banhos no belo do tanque!
O jantar foi apenas consumido as 10horas, em virtude do desaparecimento de algumas individualidades da secção xD
O lombo assado com batatas estava bem temperado e caiu bem! Tendo sido especialmente apreciado pelo Leão!

Na ultima noite, realizamos alguns jogos de confiança… e as obrigatórias moches organizadas!





Já no domingo, acordamos com uma certa pressa, pois tínhamos que arrumar o material para que o Pai Dória, nos fizesse o favor de o trazer de volta a Gaia! Pequeno-almoçamos os pães do dia anterior, o que nos provocou um certa nostalgia, pois estes já estavam a um nível quase como os do XXI ACANAC!

Ao meio dia, uma excursão, composta por Pedro, Manel e Henrique, dirigiu-se a quinta de Nápoles, para mostrar que “1º - A Honra do Escuta inspira confiança” e que “2º - O Escuta é Leal”. Assim sendo foram e devolveram o tabuleiro do anterior dia. O percurso não foi difícil, graças a um BMW X5 e a um caixa aberta que nos deram boleia!
Regressados almoçamos fêveras e bifanas em molho de tomate e cerveja com batata frita! Fica o agradecimento pela boa vontade da chefe Carla!
As 15h abandonamos a quinta do Porto rumo à Régua, e a meio do caminho o bom do homem do fiat punto deu-nos boleia por duas vezes o que nos possibilitou apanhar o desejado comboio das 17h30!
Depois da sempre bela e agradável viagem de comboio na linha do douro, chegados a Penafiel, começamos a festa da melancia na estação e esta só acabou em S.Bento, tendo apenas sido interrompida por um “manucho” que não apreciava escuteiros, mas que queria ser amigo do Henrique xD























Queria por fim agradecer em nome do grupo de pioneiros a nossa estadia na quinta ao Chefe Dória, que nos disponibilizou a quinta onde estivemos tão bem instalados.


Fotos: Carla, Henrique e Manel
Texto: Manel

4 comentários:

Unknown disse...

Com palavriado todo so podia ser o manel a escrever!

Diogo está horrível! Eu sempre desconfiei de ti,essa cara já assustava agora ainda mais!

Raq disse...

Foi um acampamento genial, mas chunga pos moços por vezes!! O manel arrasou o mocho pensador com este artigo XL!

Daqui a 22 dias vamos apanhar gripe A, diz o blog.

Beijinhos fofinhos a todos e informo que têm um lugarzinho no céu!

Doria disse...

acho piada à subtileza da jangada ser brilhante...
quando na verdade nem uma pessoa em cima ela podia levar...
mas hj em dia tb se fazem jangadas para ficar a boiar no rio sem ninguém em cima...

isto para n falar do resultado impecável da junção...
uma jangada na qual a Joana se pôs em cima(quando a jangada estava apoiada no chão)...

acho tb mt oportuno deixar aqui o nosso agradecimento à quinta de napoles e aos senhores que nos deram aquela comida mt apreciada.

disse...

era so para deixar uma grande canhota ao grupo de pioneiros e caminheiros que esteve comigo esta sexta no passeio =)

gostei de vos conhecer
(^^,)