segunda-feira, abril 26, 2010

Raid Sobrevivência Gerês - Pioneiros 71

Serra do Gerês; 9, 10 e 11 de Abril – Subida à Mina dos Carris

Sexta-feira, dia 9 de Abril de 2010, pelas 9h30 da manha reúnem-se na sede, Ozão, ED, Pedrouços, Henrique, Ricardo e Manel, encontrando-se com o CIL José Luís, preparando o material e seguidamente partindo para a estação das Devesas, onde iríamos apanhar a ligação a Campanha, para desse modo rumarmos a Braga. Enquanto já estávamos à espera do comboio, surge o Aires que se tinha esquecido que tinha acampamento.

Pela uma hora estávamos em Braga, e de imediato nos dirigimos à estação de camionagem, onde nos juntamos aos EXP71, com quem fizemos a viagem de camioneta até Campo de Gerês. Finalizada a viagem, e já com a Maria e o Tio Basaf entre as fileiras, iniciamos o RAID!
Como as condições meteoro lógicas eram extremamente agradáveis e propicias para um bom banho, decidimos aguentar a fome e fazer o curto raid que estava planeado para o primeiro dia. Saímos de Campo de Gerês rumo à Barragem de Vilarinho das Furnas, a qual tivemos que atravessar para chegarmos à agradável clareira onde tínhamos decidido pernoitar. Clareira essa que é mesmo à beira do local onde outra foi a aldeia de Vilarinho das Furnas.

Chegados ao local, e apesar de já serem quatro e meia da tarde, antes de almoçar, fomos dar uns mergulhos no rio Homem!
Aproveitamos o fim da tarde, para depois de montarmos o abrigo e a tenda da Maria, apreciar o isolamento do local de acampamento, descansando ou subindo as árvores, o que para o Drouços se tem vindo a tornar um vício!
Como o dia seguinte ia ser bem puxado, imediatamente após o jantar, fomos dormir, para estarmos preparados para os cerca de 25 km que iríamos percorrer no dia seguinte.
Já no sábado, acordamos pelas seis e meia da manha, e as sete e pouco já tínhamos abandonado o local sem deixar qualquer vestígio da nossa presença.

No caminho de regresso à Barragem de Vilarinho das Furnas, aproveitamos uma espectacular queda de água, para fazermos a nossa higiene matinal.
Às nove e meia da manha já estávamos no cruzamento dos caminhos entre a barragem, Campo de Gerês e a Mata de Albergaria, aonde alguns de nós aliviaram a carga das mochilas, para tornar mais fácil a difícil subida que nos aguardava.

Antes de iniciarmos o caminho até as Minas dos Carris, sacamos do material de orientação e que nem um macgyver com a sua agulha magnética, orientamos a carta, traçamos a rota e largamos!
Os primeiros 10km do percurso realizaram-se com a tranquilidade adequada para podermos apreciar os saudáveis ares e a espantosa vista sobre o rio Homem que a Mata de Albergaria nos proporciona.
Findos estes 10km, chegamos à Portela do Homem, local onde almoçamos e nos podemos refrescar nas piscinas naturais.
À 13h30, iniciamos o difícil percurso que nos aguardava, estava calor, mas não em excesso e soprava um agradável brisa primaveril. A enorme quantidade de fontes, também ajudou bastante, mas acima de tudo foi a gestão inteligente e sábia que fizemos que tornou possível que esta complicada subida se realizasse em menos de 3horas, o que pode ser considerado um tempo recorde a nível de agrupamento.



As 17h30 finalmente chegamos aos Carris, o cansaço era muito, mas não era tão grande como a satisfação e o orgulho de termos completado um dos trilhos mais difíceis de Portugal.

Das casas abandonadas, procuramos um que ainda não tivesse sido invadida por plantas, e acabamos por nos decidir, por uma construção de três divisões que outrora tinham sido os balneários. Limpamos o entulho e fizemos o ninho.

Como o frio apertava e depois do anoitece era arriscado andar a passear numa misteriosa aldeia abandonada, cedo jantamos e às 9h30 já estávamos na cama.

E é de referir que nesta noite, apesar de vermos um céu limpo houve bastante “trovoada”.
Como o ninho era bom e estava quentinho só pelas 9h30 é que saímos da cama, embora reze a história que um jovem madrugador tenha iniciado um ciclo de bolas de neve, que foram acabar por aparecer nos sítios mais insuspeitos.

A exploração da aldeia, foi a actividade a que nos dedicámos durante a manha e ao observar as ruínas e todos os vestígios que lá ainda se encontram, é realmente impressionante imaginar que no passado aquela aldeia fervilhava de actividade e que a certa altura chegara a viver ali 500 pessoas. Subimos ao ponto mais alto do norte de Portugal, o Salto do Lobo.

Antes de nos despedirmos subimos ao grande calhau para tirarmos a foto final nos Carris.

Saímos eram 11h30 e a descida decorreu normalmente, havendo apenas necessidade de referir os problemas do Aires com a lei da gravidade.
Um pouco antes de chegar à Portela do Homem viramos para as piscinas naturais, para um em particular que tinha sido detectada pelo Pai Zé, no dia anterior antes da nossa partida. E as fotografias falam pela espectacularidade do local.

Infelizmente tivemos que voltar à estrada e realizamos a bom ritmo e sem sobressaltos o caminho de regresso a Campo de Gerês, tendo apenas o ultimo km sido de extrema dificuldade.
Mostrando uma pontualidade britânica e uma apetência notável para o planeamento, às 17h30 estávamos na paragem de camioneta para regressarmos a casa. Meia hora mais tarde surgem os EXP 71 que se nos reúnem para a viagem de regresso.

Sobre a viagem de regresso fica apenas e para registo, a extrema animação do Henrique e do seu parceiro, o Ricardouços.
Findo isto que venho o próximo, porque com os pios é “é para partir, é para rasgar, é para BOMBEAR!”

Fotografias – Edgar e Ivo
Texto - Manel

quinta-feira, abril 22, 2010

Adultos em formação

O Agrupamento tem estado a dar especial importância à formação dos seus dirigentes.

No fim-de-semana de 10 e 11 de Abril os Chefes de Unidade estiveram reunidos no Seminário de Vilar para receberem formação da nova metodologia que vai entrar em vigor em Outubro próximo.
De regresso à sede foi a vez dos Chefes de Unidade se transformarem em formadores, e de serem eles a transmitir aos restantes elementos da Equipa de Animação as alterações que vão ocorrer nas metodologias escutistas aplicadas.
Tudo aconteceu no dia 17 de Abril…
Da parte da manhã foi realizado um jogo pelos dirigentes (sim… nós também gostamos de realizar actividades como os nossos elementos!!!).





Este foi o resultado do jogo!


Este esquema representa a forma como as secções irão estar organizadas e qual o seu modo de funcionamento.

Fomos almoçar todos juntos, e de tarde continuou o processo de formação, mas desta vez com um formador experiente: o Chefe Azevedo.






O tema foi Plano Individual de Formação, que nos relevou a reflectir um pouco sobre nós, sobre a importância de nos conhecermos, assim como conhecermos as nossas limitações e capacidades, utilizando-as em prol dos nossos elementos. E o que fazer com as nossas limitações? Perceber que as temos e onde precisamos de investir. Fazermos formação contínua com o objectivo de sermos melhores elementos do nosso Agrupamento e melhores pessoas da nossa Sociedade.

No final do dia os dirigentes participaram na Eucaristia.

Fazemos um balanço positivo deste dia, quer ao nível da formação, quer enquanto elementos da equipa de animação, pois permitiu-nos trabalhar a relação que estabelecemos uns com os outros, pilar fundamental de funcionamento do Agrupamento.

Estão já marcadas novas formações.
Para mais informações consulta a secretaria do teu Agrupamento.