Foi um dos momentos mais marcantes da história nacional. Há 200 anos, o exército português recorreu à ajuda dos homens de "Sua Majestade" para, em conjunto, expulsarem as tropas napoleónicas da cidade do Porto.
Desta vez, as balas foram de pólvora seca e, como tal, a recriação das invasões resultou num duplo objectivo: por um lado, proporcionar uma componente lúdica e, por outro, sensibilizar para o estudo e aprofundamento do tema.
Assim, foram 400 os recriadores que, na noite de sábado, a partir da Serra do Pilar, desceram em direcção à Avenida de Diogo Leite, travando aí uma batalha contra as tropas de Napoleão Bonaparte. Nas imediações, milhares de populares apreciaram os contornos da batalha, bem como todos os adereços que foram utilizados neste acontecimento.
Não faltaram os fardamentos da época, o estrondo dos canhões, a fé do clero e a angústia das mulheres. A recriação continuou na manhã de domingo, com a infantaria inglesa a atacar a zona ribeirinha portuense, após a travessia de barco, desembarcando no Cais da Estiva, ou por terra, atravessando a Ponte Luiz I. Os Pioneiros e Caminheiros do nosso agrupamento ajudaram a erguer as barricadas para ajudar as tropas anglo-lusa a desembarcar no cais da Estiva no Porto.
No final, o exército francês foi obrigado a recuar, fruto da estratégia da aliança anglo-lusa.O evento foi organizado pela Área Metropolitana do Porto em conjunto com a Associação Napoleónica Portuguesa.
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