"O grande Resgate" - Acasec IIIª

8.31 da manha…

Sete elementos do grupo pioneiro 71 se reuniram na sede para últimos preparativos e, pouco depois,partiram…Com rumo incerto mas sempre com a força necessária para ajudar os nossos heróis Tom Sawyer e Huckleberry Finn!!!

Apanhada a camioneta…Destino: Chão de Ave!

Era agora hora de começar a subida, sempre atentos a possíveis obstáculos ou desafios que pudessem aparecer durante o caminho!

O Diogo obrigou-me a escrever… Então, enquanto estes monos subiam a Serra da Freita, eu e o Dória, quais Guias de Equipa realmente aplicados, fomos para o acampamento mais tarde, ainda que em detrimento de outras actividades importantes. Encontramo-nos na paragem de camionetas da Avenida. Aí ficamosa saber o destino da nossa viagem… Serra da Freita (Merujal).

Finalizada a entediante viagem de camioneta, fomos informados pelo meu subordinado sub-guia, Manuel Silva, sobre o percurso a seguir desde a paragem de Chão de Ave até ao sítio onde aqueles wannabe escuteiros tinham…

(Diogo)…Parado para almoçar!
Tivemos claro de alargar o tempo de almoço uma vez que tínhamos de esperar pelos dois atrasados…

Enquanto isso, pensamos ser importante fazer um pequeno reconhecimento da zona, nomeadamente do cemitério…

Chegados por fim os dois pseudo guias, pudemos prosseguir com o raid em direcção ao destino final: Refúgio da Freita…

É claramente importante referir que durante todo o raid fomos fazendo, que nem escuteiros submissos, provas indicadas em mensagens que os chefes com muito carinho e amor deixaram pelo caminho! (apesar de 3 delas terem passado desapercebidas ao grupo de 7 elementos que seguia à frente…não por estes irem desatentos mas porque os chefes não sabem que se deve caminhar SEMPRE PELO LADO ESQUERDO!!!)

(Pedro) Óbvio que os dois extremosos Guias de Equipa, cuidando pelo bem estar dos seus elementos (Excepto da Maria, cujo guia era parte do grupo inicial), procuraram avidamente as pistas, encontrando-as com sucesso.
Chegados ao Refúgio, todos munidos de galhos cuja única função foi varrer a estrada, fomos montar campo (parte ainda mais entediante que a viagem de camioneta).
E eis que começa o fantástico…incrível…nunca antes visto… JOGO DO AMBIENTE preparado pela equipa Gambozino… Uma lufada de ar fresco na vida em campo dos pioneiros…
Porém, por questões de imparcialidade, vai ser o…

(Diogo) …a contar esta parte!

Preparado com bastante antecedência, como seria de esperar e de acordo com a magnitude das capacidades dos elementos da equipa que o preparou, o jogo foi ambientalmente espectacular!!! (cooperação entre equipas)
Com base no código mundial de defesa da natureza, reflectimos, que nem monges tibetanos, no cimo da formação rochosa que se erguia a sudeste do campo!

Acabado o jogo descemos o já referido monte, saltando e correndo que nem cabras montesas e voltamos ao campo para o merecido banho (ainda que sem mudança de roupa).

A refeição nos esperava…Porém, na nossa qualidade de escuteiros inconformados com a pseudo natureza humanamente modificada que nos rodeava naquele parque de campismo decidimos por pés ao caminho e ir jantar a um sitio bem mais agradável, onde ocorreu o ponto mais alto do acampamento… Tendo em conta que devemos manter a imparcialidade, característica sempre presente nesta noticia, esta parte será narrada pelo jovem Pedro…

(Pedro) Mal havia começado o Jogo da Mística, organizado pela equipa CARRAPATO e já se adivinhavam horas e horas de pura diversão…
Como seria de esperar todo o jogo foi repleto de uma intelectualidade acima da média criando assim um fantástico ambiente à volta da fogueira (ou do grelhador, tanto faz) que deu azo à narração de inúmeras e interessantíssimas historias e, assim como não poderia deixar de ser, a cantoria…

Com o avançar da noite algo estranho aconteceu…Não há ninguém que queira contar o que testemunhou nem uma única fotografia que o comprove (se as há serão guardadas no seio da comunidade) … O que se passou só quem lá esteve saberá (interrompendo por segundos o Pedro e rompendo a imparcialidade, devo dizer que, pessoalmente, achei um pouco desagradável uma coisa em especial!)

(Diogo) Afinal, aqui em cima, não estava a interromper nada uma vez que me compete a mim prosseguir…
Após tanta agitação havia chegado a hora do descanso (que foi sabotada pelo facto de não nos ser permitido dormir ao relento) …
Mas pronto, com algum esforço lá conseguimos passar a noite, enfiados numa tenda onde mal se conseguia respirar… Contudo, de manha estávamos com um grau de demência demasiado alto… De súbito deu-nos vontade de formar e vestir com aprumo, que nem escuteiros exemplares (isto enquanto a Joana Catarina cosia as bandeiras das 3 equipas)

(talvez esta não seja a melhor foto para demonstrar as formaturas dessa manha, mas demonstra definitivamente o espírito que se fazia sentir)…


(Pedro)Era, com certeza, a fome a causadora de todo o mal, de aí que, chegado o almoço (e com ele os espectaculares cannellonis enlatados), tudo voltou à relativa normalidade…
No espaço de tempo “almoço-partida” a monotonia reinou…
Assim, passemos já para a partida…
Depois de tudo arrumado e a limpeza de campo verificada, lá nos fizemos à estrada... Fardados (o mais que a higiene nos permitia) e de guitarra as costas lá fomos nós, monte a baixo, sempre a cantar (ou a tentar cantar) para que não haja problemas logísticos no que diz respeito à afinação das músicas durante as promessas.

(Diogo) Num instante se passou o raid…Voou que nem “um grande falcão por cima de nós” e, quando pensávamos que o que nos esperava era apenas mais uma entediante e longa viagem de camioneta, eis que…tcharann…

Foi a festa da camionetchi!!! Juntos com o clã de um agrupamento cujo nome me escapa de momento cantamos a santa viagem toda… Muitos foram os aplausos e houve até quem galasse certos dotes vocais!

Fim da aventura…ate à próxima!

Diogo Pereira e Pedro Barbieri

Fotos by Manel e CB